Ontem, dia 19 de março, aconteceu a solenidade de posse da nova gestão da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza para o triênio 2023-2026. Também assumiram seus cargos os demais membros da equipe de Provedoria, Conselho Fiscal e Mesa Administrativa.

Depois de mais de uma década à frente da Irmandade Beneficente, o ex-prefeito Luiz Marques transferiu seu cargo para o novo provedor-geral eleito, no caso o administrador Vladimir Spinelli Chagas, que reiterou o compromisso da “santa causa” e afirmou que pretende buscar mais recursos para a instituição filantrópica que possui 162 anos de existência.

Presente no evento, o ex-governador do Ceará, Gonzaga Mota, se disse emocionado ao lembrar que ambos foram secretários de seu governo. Marques em Obras e Spinelli na Fazenda. “São dois grandes ex-servidores estaduais. Já estive à frente de algumas instituições, mas pelo que percebo essa é a mais difícil instituição do Ceará para ser administrada, porque atende não apenas aos municípios do Ceará como também aos de estados circunvizinhos. É uma casa santa, que tem por trás a família”, disse Gonzaga Mota.

Vladimir Spinelli falou sobre os desafios que deve enfrentar, como a tabela defasada do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também ratificou os motivos pelos quais acredita que a instituição filantrópica deve ser reconhecida. “A Santa Casa almeja ser reconhecida pela sociedade por uma imensa lista de serviços prestados com qualidade e dedicação. Somente no ano de 2020 alcançou números gratificantes, com cerca de 33 mil acolhimentos, 10 mil cirurgias, 200 mil exames, 23 mil hemodiálises e 10 mil quimioterapias”, citou.